Diferenças entre Prontuário Físico e Eletrônico: Entenda as Vantagens e Desvantagens de cada (2023).

Apenas 23% dos hospitais utilizam algum tipo de prontuário eletrônico, segundo uma pesquisa realizada pela Accenture, em 2019.

Apesar da baixa adesão, a utilização desse método de catalogação vem crescendo com o tempo.

É importante compreender as características e diferenças entre Prontuário Físico e Eletrônico, dessa forma o profissional conseguirá realizar uma escolha mais adequada à sua necessidade.

Por esse motivo, neste artigo revelamos as características e diferenças de um prontuário físico e eletrônico na utilização.

Diferenças entre Prontuário Físico e Eletrônico

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O que são prontuários médicos?

O prontuário é um documento que possui um conjunto de informações, que pode conter imagens e exames, que são documentos a partir de fatos e situações relacionadas à saúde do paciente.

Por meio desse arquivo é possível ter acesso a todo histórico de um paciente naquela clínica ou hospital, o que torna o tratamento mais ágil para todos os profissionais envolvidos.

Os prontuários também servem de prova legal, caso seja solicitado em processo judicial, pois ele é geralmente, assinado e  impresso em papel timbrado.

O que é um prontuário online ou prontuário eletrônico?

O prontuário eletrônico ou online é a versão digital do prontuário impresso, a principal diferença é a ausência da necessidade de papel. Nele é  possível ter acesso a todos os históricos do paciente e outras funcionalidades adicionais.

Prontuário de papel

Esse tipo de documento funciona, costumeiramente, através de um software instalado no computador de alguma clínica ou hospital. No entanto, essa versão não permite que o profissional acesse as informações remotamente.

Assim sendo, o médico precisará ir ao local para poder consultar qualquer informação. No entanto, com o desenvolvimento tecnológico, muitos ambientes hospitalares estão passando a adotar prontuários na modalidade eletrônica, que podem ser na nuvem ou de armazenamento interno.

Como funciona um prontuário na nuvem ou prontuário online?

A nuvem é um termo traduzido do inglês, chamado cloud computing que inova ao não ser necessário possuir um HD para usar um servidor. Isso significa poder usar arquivos hospedados em um outro computador, evitando a utilização do seu armazenamento interno.

Soluções como Netflix e Spotify, por exemplo, armazenam os arquivos de áudio e vídeo em servidores na nuvem. Por isso seus usuários não precisam realizar o download para usarem suas funcionalidades.

Um prontuário na nuvem funciona de maneira parecida, pois permite que o profissional possa acessar  todas as informações de qualquer lugar que tenha um acesso à internet.

Esse formato de sistema proporciona uma maleabilidade maior no manuseamento de informações do paciente, sem a necessidade da presença física do profissional para tal.

Diferenças entre Prontuário Físico e Eletrônico

Prontuário físico

Vantagens:
Acesso ao conteúdo sem a necessidade de conexão com a internet; Facilidade no manuseio; Baixo custo para criar;Validade jurídica.
Desvantagens:
Demanda muito espaço para o armazenamento; Dificuldade para pesquisar informações; Impossibilidade de acesso remoto; Facilidade no extravio de informações.

Prontuário eletrônico na nuvem

Vantagens:
Acesso ao conteúdo remotamente; Organização e subdivisão de informações mais facilmente; Facilidade no compartilhamento de informações com outros setores; Sem a necessidade de pagamento de atualizações.
Desvantagens:
Acesso apenas com a conexão da internet; Custo mais alto em comparação com o prontuário físico; Não é válido juridicamente (se não tiver assinatura  digital e criptografia).

Prontuário eletrônico já é uma realidade

Muitos profissionais mais tradicionais possuem um receio quanto à inovação tecnológica, mas os prontuários eletrônicos já são uma realidade, principalmente no que tange a legislação brasileira.

Desde 2002 já existe uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que faz uma regulamentação dos prontuários físico e eletrônico, a resolução 1.638/2002. 

Em 2013, o CFM editou a resolução 2.056/2013, que também regulamenta as diretrizes de como um prontuário deve ser catalogado. Em 2017 o ministério da Saúde determinou que as unidades básicas deverão utilizar prontuários eletrônicos para cadastrar seus pacientes.

Em 2018 foi sancionada a Lei 13.787 que dispõe exclusivamente sobre o funcionamento  dos prontuários eletrônicos. 

Com o desenvolvimento da internet e as legislações mais recentes, é de extrema importância se atentar para a utilização de prontuários eletrônicos. No entanto, é essencial que o mesmo respeite também a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), utilizando assinatura digital e criptografia.

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